sábado, 16 de abril de 2011

Sintam meus caros, sintam sempre!

Tem dias que o coração fica leve sem motivos. Docinho ou azedinho como o maracujá (eita delícia!). Sentir às vezes pode parecer cruel e doer demais... Mas o que seria de nós sem os sentimentos? Talvez nadinha. Fernando Pessoa preferia pensar a sentir ou vice-e-versa... Não me lembro agora. Pois prefiro a segunda opção. Tem aventura maior que sentir? É como ir sempre em busca de um horizonte, de uma porta nova. Há o risco desta ser aberta e você convidado a entrar, ou nem aberta ser. Mas e daí? Você vai sentir. Seja contentamento, tristeza... Mas tudo um dia passa. Até a beleza é efêmera (Cecília Meireles). Menos o amor. Há muitos sentimentos que vêm e vão de nossas vidas como ondas, mas o que sempre permanecerá é o amor. O ódio é excesso de. Como pode, não? Sentir é tão intenso que não se pode explicar. Muito complicado. Explicar é coisa da razão e sentir passa longe disso. O negócio é sentir e mandar ver. Quebre ou não a cara, há sempre uma lição, sempre uma experiência e amadurecimento. Sentir implica tudo isso. Sentir é crescer ou regredir... Depende o seu modo de encarar. Sintam meus caros, sintam sempre! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário